sábado, 2 de abril de 2011

Comer, Rezar e Amar

Hoje assisti "Comer, Rezar e Amar"...

É engraçado como criamos dúvidas, acredito que pelo puro prazer de tomarmos uma decisão - assistir ao filme ou sair para dar uma "banda" nessa tarde ensolarada?

Escolhi ver o filme e não me arrependi. Está rendendo um novo post, para minha alegria, já que o blog estava um pouco abandonado.

Além das palavras, claro, me proporcionou a reflexão - que irá preencher a página, antes em branco.

Como o objetivo não é falar sobre "Comer, Rezar, Amar", vou adicionar o trailer a fim de incentivar quem ainda não assistiu a fazê-lo, tirando suas próprias conclusões - pensamentos e sentimentos.




Confesso que senti uma certa ansiedade durante o filme, talvez pelo turbilhão de pensamentos que ele pode causar. Aquela vontade de largar tudo e sair pelo mundo, em busca de si, é inevitável. 

Por mais que acreditemos saber quem e como somos, acredito que o auto-conhecimento deve ser exercitado diariamente, pois sempre existirá o momento em que nos perdemos de nós mesmos. Talvez alguns discordem dessa opinião, mas tenho pra mim, que é só uma questão de se dar conta. E isso somente é possível, quando começamos a realmente enxergar e aceitar quem somos. Para isso, descobri que é preciso coragem.

O primeiro passo nunca é fácil, mas é necessário se desapegar do conhecido, se permitir mais... ser mais justo consigo e viver menos para os outros e/ou em função do mundo externo. Será isso possível? Acho que sim. Talvez esse seja o caminho para traduzir-se em uma palavra - como no filme. Ainda não descobri a minha, porém, tenho a consciência de que o ser humano é mutável e que podemos, ou melhor, devemos mudar / evoluir / transcender.. nos desvencilhando da imagem que criamos de nós. Se traduzir numa palavra é interessante, sabendo, contudo, que o tempo pode transformá-la.

Bom, tudo se resume em encontrarmos o (nosso) equilíbrio, certo! ... creio que para essa descoberta é indispensável nos permitirmos o amor libertador. Amar a si e ao próximo é um bom começo. Na busca do si-próprio tudo vale e, arriscar-se, faz parte.

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