É engraçado como essa geralmente é a primeira coisa que me vem à cabeça quando
abro uma página em branco. Poderia ser diferente se a minha
frente tivesse uma velha máquina de escrever. Ou não.
Mas a verdade é que o conteúdo a ser escrito geralmente
me inspira esse princípio. Não porque tenho algo engraçado a dizer, nem tão
pouco triste, mas pelo sentimento que conversa com minha consciência ao ser surpreendida por algo e, então, surge a narrativa.
Com isso novamente constato que quem se permite surpreender é automaticamente mais feliz, mesmo que
momentaneamente. Digo isso pelas vezes que me privei dessa magia seguindo
uma mente inconsciente (não-consciente) que me encaminhou para salas de espera
em lugares bem distantes do meu real desejo.
Papo de louco? Não.
Após assistir ao
filme The Magic Of Belle Isle (O Reencontro), puramente concluo que a imaginação é um dom
que nos foi capacitado, mas que deve ser utilizado de maneira cuidadosa – sem nos
distanciar da realidade e, principalmente, sem fomentar expectativa.
"A vida real não está a altura do que está em nossas cabeças... mas de vez em quando, chega muito perto".
Vislumbremos o melhor, não o esperemos!
"The mind is its own place".